Somos nós que escolhemos quem irá ou não fazer parte de verdade de nossas vidas, mesmo que não tenhamos controle aparente sobre quem vem ou vai, quem parte ou fica. E é fácil perceber quem vai ou não nos acrescentar algo, enxergar quem vale ou não a pena. Imagine que experiência magnífica teria sido poder conversar sobre as dúvidas, angústias, medos e certezas da vida com Simone de Beauvoir; ou então, em um daqueles momentos de total desesperança no mundo, bater um papo com Samuel Beckett e mergulhar com tudo no pessimismo intrínseco de seus pensamentos. Essas pessoas marcaram de uma forma ou outra a existência humana, na literatura, teatro e tudo mais. Mas não são só elas. Há muitas pessoas à nossa volta com a capacidade de nos fazer entender melhor a vida por meio de conversas e palavras, de atitudes e gestos. E o natural seria que todos buscassem conviver com pessoas assim, melhores de alguma maneira, pessoas admiráveis e com as quais fosse possível aprender algo de fato.
Que nada. A maioria prefere o contrário. Prefere o mais fácil e o aparentemente (e enganosamente) mais "vantajoso". Sabe aquele frase que diz que "em terra de cego, quem tem um olho é rei"? Quem sabe contar só até o número 5, teoricamente buscaria alguém que sabe até o 10, 20, pra poder aprender também e ir melhorando, né. Mas não, muitas vezes essa pessoa prefere conviver com quem sabe até o 3, por exemplo, porque é só dessa maneira que ele consegue se sentir superior. Ele se compara por baixo, pelo pior.
Prefiro mil vezes passar a vida toda buscando chegar aos pés, que seja, de homens e mulheres verdadeiramente consistentes, inteligentes e interessantes do que me sentir superior a todo momento por estar sempre em volta de pessoas banais. Mas cada um escolhe o que quer para si. Pena que a maioria se contente com a segunda opção. Até porque é o mais fácil, o mais cômodo. E o pior é pensar que grande parte acaba mesmo acreditando que é superior, praticamente indispensável pra humanidade. Tolos.
Que nada. A maioria prefere o contrário. Prefere o mais fácil e o aparentemente (e enganosamente) mais "vantajoso". Sabe aquele frase que diz que "em terra de cego, quem tem um olho é rei"? Quem sabe contar só até o número 5, teoricamente buscaria alguém que sabe até o 10, 20, pra poder aprender também e ir melhorando, né. Mas não, muitas vezes essa pessoa prefere conviver com quem sabe até o 3, por exemplo, porque é só dessa maneira que ele consegue se sentir superior. Ele se compara por baixo, pelo pior.
Prefiro mil vezes passar a vida toda buscando chegar aos pés, que seja, de homens e mulheres verdadeiramente consistentes, inteligentes e interessantes do que me sentir superior a todo momento por estar sempre em volta de pessoas banais. Mas cada um escolhe o que quer para si. Pena que a maioria se contente com a segunda opção. Até porque é o mais fácil, o mais cômodo. E o pior é pensar que grande parte acaba mesmo acreditando que é superior, praticamente indispensável pra humanidade. Tolos.
4 comentários:
"em terra de cego, quem tem um olho é rei"?
Coragem não falta, abre a roda eu cheguei...
Acertei? :X
Agora falando sério, post muito sério esse...
;*****
No hay duda: ser bueno y actuar de acuerdo a nuestros principios. Ser verdaderamente nosotros y errar/ser exitoso sin arrepentirnos de nada.
No a la vida fácil y sí a la búsqueda de objetivos maravillosos y a los valores difíciles de alcanzar.
(Perdón por el comment en Español).
Saludo!
Já te disse que foi uma ótima idéia tu começar esse blog? ;)
Beijo, bis!
as pessoas que tratam outras com superioridade sao aquelas que acham que sabe tudo e nao precisam mais de ninguem ,meu aprendi com a vida que sempre um precisa do outro e que sempre temos que guardar um lugar nao nossa cabeça pra aprender algo mais. jmy
Postar um comentário