domingo, 27 de novembro de 2011

Como se fosse

Fiquei desesperada na hora. Eu forçava os olhos pra ver se enxergava melhor, pra ter certeza de que era ele que estava lá, abraçando aquela moça, mas não conseguia. Só sentia que era. E me senti mal como se fosse.

As piadas da peça já não me arrancavam riso algum, eu mal ouvia o que falavam, fiquei por uns 5 minutos em um outro mundo – o pior dos mundos. Onde seu coração já não existe mais, e, mesmo não existindo, dói até te deixar sem ar, sem alegria e sem nada.

Mas já não era assim que me sentia antes? Sim. E por que vê-lo de novo piorou tudo? Não sei. Na hora de ir embora deu pra ver melhor: não era ele. Mas o alívio durou só uns 2 minutos... porque com certeza ele já é feliz com outro alguém, e isso não tem como mudar, eu tendo visto ou não.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vírus letal mata milhões em filme com elenco estrelado


Se você é encanado com histórias sobre novas doenças não vai querer se encostar em ninguém depois de sair do cinema.


Em "Contágio", que estreou na última sexta-feira (28), um novo vírus letal se espalha pelo mundo com uma velocidade incrível, e quem é infectado morre em pouquíssimos dias --para adoecer basta tocar em alguém que já esteja com o vírus.

Mas não espere clichês e mais clichês. No filme dirigido por Steven Soderbergh (vencedor do Oscar com "Traffic", em 2000), a história toda prende a atenção e fica cada vez mais tensa, já que o que se vê na tela poderia realmente ocorrer do lado de cá.

Em 29 dias, 2,5 milhões de mortos só nos EUA. Em poucos meses, 26 milhões em todo o mundo. E enquanto isso os médicos correm para tentar achar a cura. Mas, quando criarem uma vacina, quem terá acesso prioritário às doses?


O estrelado elenco de "Contágio" conta com Gwyneth Paltrow, Matt Damon, Kate Winslet, Jude Law, Laurence Fishburne e Marion Cotillard.

Informe-se sobre o filme: http://guia1.folha.com.br/guia/cinema/ficcaocientifica/1223325/contagio

sábado, 25 de junho de 2011

Escória

Ei, você é daqueles que consegue passar a menos de 1 metro de alguém e virar a cara sem dizer oi? Não precisa assumir isso em voz alta, é só pensar. É um desses? Então você é um nada. Absolutamente digno de pena.

E comparável --em certo ponto de vista-- a um assassino. Explico: não importa se uma pessoa é super legal comigo, me ajudou em momentos difíceis ou é inteligente como poucos. Se eu descubro que essa pessoa gosta de matar, por exemplo, acabou, ela já não serve pra mim.

Assim como eu faço questão de manter infinita distância de quem é todo sorrisos com os coleguinhas “queridinhos”, mas faz cara feia e destrata um funcionário que vem limpar sua mesa de trabalho.

Imagina, o que é isso, você é do bem, tanto é que fica sempre super indignado quando mostram um caso de racismo na televisão. Não importa que, no trânsito, diante de mísero “fechamento” no seu carro, você grite ou pense algo como “tinha que ser preto mesmo”. Ou então “tinha que ser baiano”. Ah, mas esse já é mais normal, virou uma espécie de clichê, né? Não.

Aliás, sabe você, que passa sem falar oi? Aposto que não entendeu nada das comparações acima. Mas agora pode virar a cara: adeus.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Notas dum dia triste


No último jogo entre Corinthians e Flamengo, a maior torcida foi para que a chuva parasse. Mas ela não parou, não parou, não parou. Por isso, o primeiro tempo quase não aconteceu, e só o segundo começou com mais cara de jogo. Mas nem com Jucilei e Iarley em campo (que entrou no final), o time conseguiu fazer algo direito.

O jogador expulso ainda na etapa inicial acabou nem fazendo muita falta pro Flamengo, mas Ronaldo fez muita pro Corinthians. E olha que ficou praticamente o tempo todo em campo. Também dizem que roupa colada ajuda em disputas aquáticas, mas definitivamente isso não beneficiou em nada o Fenômeno.

Ah, e como a moda agora é falar do Santos, não tinha como não pensar que aquele Maracanã alagado seria um bom local para os meninos-peixe, isso sim. Mas em Minas não choveu, e eles perderam. E a luz verde nos olhos de Roberto Carlos? Se pelo menos tivesse se transformado em um super-herói.

Quando a chuva diminuiu, Flamengo colocou Toró em campo, talvez para diminuir a pressão. A lambança do Moacir me fez lembrar Coelho, em um esquecível 2006. E não tem nada a ver com a Páscoa, infelizmente. Bom, depois todo mundo sabe, Adriano marcou o único gol do jogo e seu semblante sério e fechado foi parecido com a de milhares de corintianos naquele momento.

domingo, 19 de julho de 2009

Não é porque dizem que um cara é gay que ele é. Assim como não é porque falam que uma pessoa é chata que ela é. Pra mim, ela pode não ser, ué. Ou pode, depende. Peut-être (só pra treinar, tô aprendendo). Mas enfim, o caso é que uma coisa não tem nada a ver com a outra. As pessoas acreditam em tudo! Mesmo que ela apenas escute dizer que um vizinho de um amigo da colega acha tal coisa... pronto, é o suficiente, a coisa já virou verdade. Eu não duvido nada que se espalharem por aí que eu ganhei na mega-sena vai ter muita gente querendo se enturmar ou dizendo que fiquei fresquinha. Mesmo que eu esteja e-xa-ta-men-te igual. Tudo no mesmo é psicológico mesmo, saco.

Mas voltando ao assunto principal. Será mesmo?! Não pode ser... =S

domingo, 12 de julho de 2009

oui

Ele sabia exatamente o que queria, mas mesmo assim ficou em dúvida. Ela estava meio indecisa, mas nem pensou duas vezes para seguir em frente.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Silêncio diz tudo?

Se ele tivesse gostado de mim, teria ligado. Claro que sim. Não precisava ter sido logo depois nem durante a madrugada, mas certamente no outro dia, durante a tarde ou a noite, sei lá. Se ele tivesse sentido o que eu senti, não ia conseguir não ligar. Se aquele olhar tivesse mexido com ele de verdade também, ele não ia controlar o impulso. Mesmo que quisesse. Se eu liguei? Não, mas também seria meio tonto eu ir atrás. Né? Ah, ia dar muito na cara, até porque ficou muito claro que eu tinha ficado a fim. Pelo menos era pra ter ficado. Será que não?

Talvez ele tenha até gostado de me ver sim, mas achou que eu não dei muita bola, e daí também quis fazer um charminho, não parecer muito facinho, e deixou pra ligar só depois de um tempo. Pode ser... mesmo porque deixei de aceitar tantas vezes seus convites pra sair. E eles também devem ter medo de forçar a barra e de quebrar a cara. São homens, mas têm sentimentos. Alguns.

Aaai, pelo menos dessa vez ele podia ter seguido as regrinhas básicas, me ligado, ter dado algum sinal, e-mail, msn, algo assim, mas não. Ele sumiu. O que será que aconteceu? O que será que ele tá pensando? Será que ele tá pensando? Porque há uma diferença muito grande nisso, mesmo que o resultado no momento (o de não aparecer) seja o mesmo: ele pode estar que nem eu, pensando no que fazer e como agir, loucamente (!) apaixonado e suspirando; ou pode simplesmente já ter esquecido de qualquer coisa no minuto seguinte, logo que eu sumi de vista.


Coisas opostas, que fazem toda a diferença, e que a gente dificilmente fica sabendo qual prevalece. Porque o que conta mesmo (em qualquer coisa no mundo) não é O QUE efetivamente você faz, mas COMO você faz. Será que ele espera que eu vá atrás?

Não saber se ele pensa ou não, se ele quer ou não, atrapalha tudo. A gente nunca sabe. As duas pessoas podem ter uma vontade louca de se encontrar, por exemplo, mas se ficam indecisas em tomar alguma atitude ou se disfarçam não ter tanto interesse assim, uma pode acabar achando que a outra não quer nada e que não sente nada, e isso pode levar a um desencantamento, que se transforma em tristeza e dores infinitas. Pensamentos. Achismos. Tudo em vão. O mundo é mesmo psicológico.


Que saco pensar que mesmo que o mais difícil aconteça e que todas as coisas se encaixem (você encontrar uma pessoa demais, essa pessoa te achar demais, rolar um clima mágico, etc etc etc) pode terminar em algo que não tem nem como definir. Acabar em desentendimentos imaginários, em invenções que se perdem no ar e se tornam reais.