quinta-feira, 19 de junho de 2008

www.guiadafolha.com.br

Uma pesquisa sobre comportamento humano constatou que há cerca de 40 mulheres no mundo "casadas" com objetos, como a Torre Eifel, o Muro de Berlim e outros monumentos de pedra e cimento. Sim, elas realmente estabelecem uma relação afetiva forte com as construções e chegam a realizar todas as burocracias necessárias para oficializar de fato a união.

E parece que esse número irá aumentar.

Vocês já deram uma olhada no novo Guia da Folha Online? Não tem como não se apaixonar. Apesar de não ser um objeto em si --já que não podemos pegar, encostar, apalpar mesmo--, é algo que pode ser visto e admirado a todo momento. E é uma coisa TÃO linda. Não digo que haverá véu e grinalda, isso não, não chega a tanto, até porque é algo recente, mas um affair, suspiros e mais suspiros, isso existe.

Impossível ser mais completo. Com ele, todas as manhãs, tardes e noites são cheias de coisas gostosas, as melhores possíveis, e não há um só dia monótono. Shows, peças, exposições, filmes, eventos em cartaz ou prestes a estrear? Em 1 minutinho, ele te mostra informações completas sobre tudo, tudo em primeira mão. Por ele ser assim, tão infinito culturalmente, é bom deixar a indecisão um pouco de lado pra fazer com que a relação seja plena.

E naquelas horas em que bate uma vontade incontrolável de algo inusitado em um horário improvável? Algo fisicamente e geneticamente impossível, mas não tem como deixar de pensar que ele seria perfeito também quando surgissem os "desejos" da gravidez. Pra ele, seria tudo muito fácil. Ou é qualquer um que sabe exatamente onde encontrar um sorvete com café e uísque ou então um brigadeiro feito de pistache?

Mas como temos que ficar preparados para um súbito avanço da medicina nesta área, os nomes dos possíveis filhos "gerados" dessa paixão já foram escolhidos: a menina, Tégui, e o menino, Spiffy.

Outra qualidade forte é que o Guia não é nem um pouco egoísta. Ele dá dicas sobre tudo a quem quiser, em qualquer horário e de qualquer lugar. Em alguns cliques, milhares de locais e programas de todos os tipos aparecem na tela e o difícil é não se perder no mundo de opções.

A nossa relação está perfeita, mas o bom é pensar que o simples uso do ESC bastaria para interromper quaisquer mínimas desavenças. Depois é só digitar www.guiadafolha.com.br novamente e voltar a ser feliz.

domingo, 15 de junho de 2008

timinho de amarelo

Não é possível que eles nos façam ter vergonha do futebol do Brasil. Tudo bem que perder é normal - se não fosse assim, qual sentido teriam os confrontos? -, que jogar ruim vez ou outra é totalmente aceitável - não é possível acertar tudo todo o tempo -, mas por favor, né. Olhar pra TV e ver o Paraguai jogando sem nenhum tipo de receio, solto, chegando fácil ao ataque e, pior de tudo, fazendo gols, daí já complica. Certeza que se o adversário deles fosse um clube do próprio país, Sol de America que seja, os 90 minutos seriam certamente mais difíceis. Ah, mas tudo bem, era "só" o Brasil. Ou o que sobrou dele.

E o Gilberto falando no intervalo: "Ah, o problema é que a gente não tá conseguindo sair jogando". Deus. Corrijam-me se eu estiver errada, mas "sair jogando" é requisito primordial e indispensável em qualquer tipo de jogo existente em qualquer parte do mundo. Se você não consegue sair jogando, então tem alguma coisa de muito errada acontecendo. Neste caso, o que resta é pedir pra sair. Jogando a toalha mesmo.

No segundo tempo, alguns ainda acreditavam que seria possível uma "virada", que era só fazer o primeiro que o segundo viria quase como um bônus certeiro. Só sei que para a maioria em nenhum momento isso passou nem perto de algo possível. A única coisa que esse jogo podia "virar" mesmo era uma goleada. E quem teria que fechar os ouvidos para os "olés" ainda mais forte seríamos nós: torcedores do timinho de amarelo.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

...

Tudo bem, nem queria mesmo.
Nem queria.
Nem.

=/

quarta-feira, 11 de junho de 2008

contagem trigressiva

É, o Dia dos Namorados está chegando e nada melhor do que ganhar de presente, logo no início do dia (por volta de meia-noite), algo muito, muito, muito bom de "alguém" que você ama muito, muito, muito.

Um título!
Do CORINTHIANS!

=)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

relatos

No mês passado presenciei uma "conversa" no ônibus entre uma mãe (uns 30 anos) e sua filha (uns 6):

Filha: Mãe, a Isabella caiu de um prédio que nem esse, né?
Mãe: Ela não caiu, jogaram ela.
Filha: Jogaram? Quem jogou?
Mãe: Os pais dela que jogaram. E pára de fazer pergunta, senta aqui quietinha.
Filha: Mas por que jogaram?
Mãe: Porque ela fez alguma arte, não obedeceu os pais, daí eles pegaram e jogaram ela lá de cima. Vê se aprende e fica boazinha.
Filha: Tá...

Eu não sabia se eu levantava, ia até a mulher e dava um chute na cara dela, se eu chamava a polícia, se eu ligava pro manicômio para internar esse ser, não sabia, fiquei sem reação. É impressionante o tanto de pessoas idiotas e ridículas que existem no mundo. Elas estão espalhadas por aí, em todos os lugares, por todos os lados, mesmo que algumas, por algum tempo, consigam "camuflar" esse lado deplorável que surge não sei de onde e que aflora das piores maneiras possíveis.

terça-feira, 3 de junho de 2008

esperar, desesperar

Quantas vezes na vida a gente não deve deixar de viver momentos lindos por não ter tido uma simples oportunidade, por não ter tornado possível algo além de 'oi' e 'tchau', por ter ficado esperando, esperando, esperando. Mas também na maioria dos casos não há muito o que fazer. Você pode até arranjar pretextos para chegar mais perto, conversar com alguém que está próximo, olhar um pouco mais. Mas mais do que isso, não sei. O ruim é saber que do outro lado certamente há o mesmo pensamento, a mesma certeza. O que falta então? Pouca coisa, que fará toda a diferença. Uma atitude mínima, a qualquer momento, pode se transformar em uma avalanche de ações, reações e recordações. Cada escolha que a gente faz - e fazemos a todo o momento - muda tudo o que vem depois, sempre. Mesmo que a gente não perceba. Estudar em uma determinada faculdade já define que a maior parte dos seus amigos provavelmente será de lá também. Se você ficou na sala A, as coisas vão ser completamente diferentes do que se você tivesse sido colocado na B. A simples escolha do lugar onde você irá se sentar para assistir às aulas já define os rumos de suas amizades e todo o resto. Tudo influi. Cada coisinha.

"Você erra 100% dos chutes que não dá".

Nossa, que frase BOA.



domingo, 1 de junho de 2008

agarramentos

Gente, o que foi aquela tenente tentando tirar de campo o zagueiro André Luis, do Botafogo, durante a partida contra o Náutico? Certeza que foi paixão à primeira vista. E daquelas incontroláveis, hein. Na primeira oportunidade, ela correu pra cima dele e tentou de todas as maneiras tocá-lo, chegar perto, agarrá-lo. Parece que a tenente estava a postos, esperando loucamente por uma chance de "atacar". E a expulsão do jogador, seguida da rebeldia dele em continuar no banco de reservas, deve ter levado ao pensamento típico de quem quer uma desculpa para agir: "Deve ser um sinal! É agora ou nunca! Lá vou eu!". E foi.

Podia ao menos esperar o final da partida, sei lá, tentar pedir o msn, skype, icq que fosse, qualquer contato do moço, mas não, ela realmente parecia aflita. Bem que dizem que algumas pessoas costumam demonstrar amor não com gestos carinhosos, e sim brigando, xingando e discutindo. Será? Bom, prefiro pensar que foi isso, que tudo começou por um ato apaixonado inconsequente, porque pensar que tem gente que faz esse tipo de coisa só pra aparecer é deprimente, né, desanima. O que eu sei é que tudo isso foi lamentável. Com ou sem amor.