domingo, 27 de julho de 2008

terça-feira, 22 de julho de 2008

erro de sentimentos

Não se sinta superior a alguém só porque conseguiu o emprego que sempre quis. Sinta muito orgulho de si mesmo, apenas isso. Não tente trapacear ou denegrir uma pessoa para tentar mostrar aos outros que você sabe mais sobre algo. Se você realmente é melhor, todo mundo acaba percebendo. Não queira demonstrar superioridade falando sobre o que você tem, o que comprou ou quanto ganha. A única coisa que isso pode significar é que o seu salário é maior ou que sua família tem mais posses. Só isso. Se você se acha bem bonito, não olhe com desprezo para quem não tem uma fisionomia tão bela e perfeita. Isso não quer dizer absolutamente nada. Sinta-se feliz, agraciado e com sorte, nada mais. Faça com que as coisas que você considera boas em sua personalidade, que suas atitudes, conhecimentos ou conquistas te deixem realizado, completo, de bom-humor constante. Mas nunca use esses pontos positivos com o intuito de ferir, magoar ou diminuir alguém, porque não tem sentido.

Mas, o mais importante de tudo: NUNCA, EM HIPÓTESE ALGUMA, puxe o cabelo ou bata na cabeça de alguém se você não tem certeza de que essa pessoa está realmente fazendo cafuné em seu namorado!!!

Eu mereço? Não.


segunda-feira, 7 de julho de 2008

Parecer bom ou ser bom?

Somos nós que escolhemos quem irá ou não fazer parte de verdade de nossas vidas, mesmo que não tenhamos controle aparente sobre quem vem ou vai, quem parte ou fica. E é fácil perceber quem vai ou não nos acrescentar algo, enxergar quem vale ou não a pena. Imagine que experiência magnífica teria sido poder conversar sobre as dúvidas, angústias, medos e certezas da vida com Simone de Beauvoir; ou então, em um daqueles momentos de total desesperança no mundo, bater um papo com Samuel Beckett e mergulhar com tudo no pessimismo intrínseco de seus pensamentos. Essas pessoas marcaram de uma forma ou outra a existência humana, na literatura, teatro e tudo mais. Mas não são só elas. Há muitas pessoas à nossa volta com a capacidade de nos fazer entender melhor a vida por meio de conversas e palavras, de atitudes e gestos. E o natural seria que todos buscassem conviver com pessoas assim, melhores de alguma maneira, pessoas admiráveis e com as quais fosse possível aprender algo de fato.

Que nada. A maioria prefere o contrário. Prefere o mais fácil e o aparentemente (e enganosamente) mais "vantajoso". Sabe aquele frase que diz que "em terra de cego, quem tem um olho é rei"? Quem sabe contar só até o número 5, teoricamente buscaria alguém que sabe até o 10, 20, pra poder aprender também e ir melhorando, né. Mas não, muitas vezes essa pessoa prefere conviver com quem sabe até o 3, por exemplo, porque é só dessa maneira que ele consegue se sentir superior. Ele se compara por baixo, pelo pior.

Prefiro mil vezes passar a vida toda buscando chegar aos pés, que seja, de homens e mulheres verdadeiramente consistentes, inteligentes e interessantes do que me sentir superior a todo momento por estar sempre em volta de pessoas banais. Mas cada um escolhe o que quer para si. Pena que a maioria se contente com a segunda opção. Até porque é o mais fácil, o mais cômodo. E o pior é pensar que grande parte acaba mesmo acreditando que é superior, praticamente indispensável pra humanidade. Tolos.